Corrida – Turfe
agosto 19, 2011
Acupuntura
fevereiro 6, 2016
Ver Tudo

Enduro

 

O que é o Enduro Equestre?

Palavra de origem inglesa, o Enduro (Endurance) se traduz como competição longa em que a velocidade deve se adequar à resistência. Seus fundamentos são simples e a prática proporciona uma interação do homem com o cavalo e dos dois com a natureza. A trilha impõe percursos que vão de 35 a 160 quilômetros. Atualmente, o Enduro é considerado o esporte equestre que mais cresce no mundo, marcando presença em 61 países e praticado por mais de 40 mil competidores.

 

As categorias

As competições de Enduro se dividem em duas modalidades: Velocidade Limitada e Velocidade Livre.

Velocidade Limitada – É a categoria onde se começa a prática do esporte. Os percursos vão de 15 a 60 km e a velocidade é determinada pelos organizadores da prova. Quem termina a prova dentro do tempo pré-determinado ou o mais próximo dele é o vencedor. No entanto, é imprescindível que o animal apresente batimento cardíaco baixo e boas condições físicas para o conjunto não ser eliminado.

As provas são divididas por etapas, também chamadas de anéis, e podem variar de 15 a 25 km entre um e outro. No final de cada etapa o animal passa pelo “vet-check” e só é liberado se apresentar condições de permanecer na trilha, caso contrário o conjunto é eliminado da competição.

Na Velocidade Limitada a mudança de categoria se caracteriza no aumento do percurso e velocidade.

Velocidade Livre – Nesta categoria a disputa é contra o relógio e as distâncias variam de 40 a 160 km. Condicionamentos físicos e emocionais são aliados que garantem cumprir a prova. Os “anéis” são distribuídos de 10 a 40 km e o animal só é liberado no “vet-check” se sua frequência cardíaca atingir o número de batimentos estipulados para cada categoria.

Bases históricas do Enduro Equestre

As corridas a cavalo por longas distâncias fazem parte da história do homem desde que estes animais foram domesticados. O Enduro que conhecemos hoje é resultado de uma evolução já quase bicentenária e seu precursor foi o “Pony Express”, correio americano a cavalo que entre 1860 e 1861 atravessava o os Estados Unidos de leste a oeste, entre Saint Joseh, no Missouri, e Sacramento, na Califórnia. Criado por William Russell, William Waddell e Alexander Magors, o “Pony Express” estabelecia postos onde os cavalos eram trocados em trechos que variavam de 10 a 15 milhas, enquanto os cavaleiros eram substituídos a cada 75 ou 100 milhas. Em 1883 o lendário Búffalo Bill criou um show que incluía uma prova de longa distância em homenagem ao “Pony Express”. Levado para a Europa, este show-competição acabou inspirando a criação das provas de resistência.

 

O Enduro no Brasil

O Enduro Equestre chegou ao Brasil de forma embrionária no início dos anos 80 com competições de 12 a 20 km que faziam parte das provas da Abhir – Associação Brasileira de Hipismo Rural. O incentivo e fomento da Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Árabe (ABCCA) a estas provas foram fundamentais para a implantação do esporte no País.

A primeira prova “batizada” de Enduro Equestre no Brasil foi o “Maristela Cup”, promovida por Homero Diacópulus, da Verdes Eventos, e realizada em 1989 em Tremembé (SP). Em 1990 o esporte foi oficializado pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) que no ano seguinte realizou o 1º Campeonato Brasileiro da modalidade. Paralelamente a estas iniciativas, três empresas escreveram seus nomes no esporte nas décadas de 80 e 90. A Verdes Eventos, de Homero Diacópulus, deu a largada e o modelo de suas provas era o francês; a Copercom, de Adolpho de Souza Naves Jr e Malu Frisoni, se espelhava no modelo norte-americano, e a Malheiro & Malheiro, de Sebastião Malheiro Neto, responsável pela instituição do modelo “trail”, baseado em planilhas.

Desde as primeiras competições, o esporte foi pautado por desafios e o desejo de expansão. Sem distinção de sexo e praticado por crianças acima de 14 anos, o Enduro Equestre encontrou no Brasil condições favoráveis para seu desenvolvimento: variação de trilhas em todas as regiões do País, clima e volume de animais. Apesar de aberto a todas as raças, são os cavalos de sangue Árabe os maiores protagonistas do esporte.

Em 20 anos de oficialização (1990 a 2009), o Brasil participou das 7 edições do Campeonato Panamericano, contabilizando oito medalhas: quatro de ouro, duas de prata e duas de bronze. Os enduristas brasileiros marcaram presença em 7 dos 12 Campeonatos Mundiais Seniores (1990 a 2008), obtendo duas vezes a 4ª colocação (equipe e individual), um 6º lugar e três vezes 8º lugar por equipe. No Mundial de Young Riders o Brasil participou das cinco edições realizadas (2001 a 2009), contabilizando duas medalhas de bronze por equipe, além de 4º, 5º e 7º lugares por equipe.

 

Fatos e feitos do Enduro esportivo as realizações no Brasil

1955 – Os Estados Unidos realizam a primeira competição esportiva de Enduro Equestres. A “Tevis Cup” estabelecia um percurso de 100 milhas (160 km) e ia de Lake Tahoe, no Estado de Nevada, a Auburn, na Califórnia.

1959 – Pela primeira vez um competidor consegue cruzar a linha de chegada da “Tevis Cup”. O campeão foi Nick Mansfield montando Buffalo Bill de 11 anos e sem raça definida. Nesta difícil e desafiadora prova, considerada a mais tradicional disputa mundial da modalidade, quatro brasileiros conseguiram completá-la: Roberto Fernandes (1995 e 1996), Léo Steinbruch e Ariel Adjiman (1996) e Mariana Cesarino (1998).

1972 – Fundada a American Endurance Ride Conference, entidade que passou a comandar o Enduro Equestre nos Estados Unidos e a busca pelo reconhecimento da modalidade pela Federação Equestre Internacional (FEI).

1982 – Objetivando mostrar a funcionalidade do cavalo Árabe, a Associação Brasileira de Criadores desta raça (ABCCA) impulsiona a criação de um esporte batizado pela revista Hippus de Hipismo Rural. A Abhir – Associação Brasileira dos Cavaleiros de Hipismo Rural introduz uma prova de resistência de 12 a 20 km. Era o embrião do Enduro no País.

1983 – A FEI oficializa o Enduro Equestre como disciplina equestre.

1985 – A FEI reconhece o Enduro como modalidade esportiva para competições internacionais.

1986 – A FEI promove o 1º Campeonato Mundial de Enduro Equestre em Pratoni del Vívaro, na Itália.

1986 – A ABCCA envia Gilberto Rossetti – pioneiro do Hipismo Rural – para assistir a “Tevis Cup” nos Estados Unidos com objetivo de implantar a competição no Brasil.

1989 – Realizada a primeira prova de Enduro no Brasil. O “Maristela Cup” acontece em Tremembé (SP) reunindo 25 conjuntos de diferentes Estados. A prova foi idealizada por Homero Diacópulus, da Verdes Eventos.

1990 – A Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) atende a solicitação da FEI e reconhece a modalidade. O presidente da CBH, Jorge Gerdau Johannpeter, cria a primeira diretoria de Enduro da entidade cujo responsável é Pedro Werneck.

1990 – Sebastião Malheiro Neto, da Malheiro & Malheiro, realiza a primeira prova de Enduro de Planilha no Brasil. Inspirada em provas de motocross e realizada em Dourado (SP), reúne mais de 100 cavaleiros.

1990 – Adolpho de Souza Naves Jr e Malu Frisoni, da Copercom, realizam a primeira prova patrocinada do País. O “Enduro Primavera” recebe patrocínio da BM & F e reúne 180 cavaleiros em um percurso de 50 km entre Campinas e Pedreira (SP).

1991 – Acontece o 1º Campeonato Brasileiro de Enduro, oficializado pela CBH. Com organização de Homero Diacópulus, a competição é dividida em 8 etapas que se distribuem pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

1991 – A Copa Banespa do Cavalo de Sela, da Copercom, reúne 373 enduristas em Campos do Jordão (SP) e entra para o Guinnes Book, o Livro dos Recordes.

1994 – O Brasil estréia no Campeonato Mundial (5ª edição) realizada conjuntamente a 2ª edição dos Jogos Equestres Mundiais em The Hague, Holanda.

1994 – Uma prova de Enduro reúne em Campinas (SP) 522 conjuntos nas trilhas. O evento foi registrado no Guinnes Book, o Livro dos Recordes, como a maior competição equestre de uma mesma modalidade.

1995 – Realizada em Avaré (SP), a primeira prova de Velocidade Livre de 160 km com participação de 10 conjuntos, em que cinco deles cruzaram a linha de chegada mais de 15 horas depois da largada: Paulo Macedo/Sir Sol Diamantul, Eric Straus/Truck, Eliana (Lica) da Rocha Leal/Hafati, Cida Gazola/Flisa MSM e Denízio Marcelo Caron/AF Gabal. Todos os cavalos de sangue Árabe.

1996 – Lica Leão/Savaq é 4ª colocada no Campeonato Mundial disputado no Kansas, Estados Unidos, sendo o melhor resultado individual de um representante brasileiro em Mundiais.

2002 – O Campeonato Brasileiro de Enduro Equestre passa a ser realizado em única etapa reunindo todas as categorias internacionais: 160 km (Adulto), 120 km (Young Riders), 80 km (Adulto, Young Riders e Jovem), além de provas de categoria Limitada.

2003 – Na 2ª edição do Mundial de Young Riders, em Patroni del Vívaro, Itália, a égua brasileira SN Perestroika, montaria de Mario Schioppa Neto ganha o “Best Condition”.

2004 – Um dos feitos mais notórios da temporada foi a participação do único endurista cego e federado, Luiz Alberto Melchert de Carvalho e Silva, na “National Day Cup”, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. O cavaleiro brasileiro foi convidado especial de sua Alteza o Sheikh Mansoor bin Zayed Al Nahyan. Luiz Alberto não completou a prova de 66 km pelo deserto onde apenas 23 dos 66 que largaram conseguiram cruzar a linha de chegada. VR Barão, no entanto, esteve entre os 34 animais mais resistentes da competição. A prova foi transmitida pela Internet e o site recebeu mais de um milhão de acessos, além de ser transmitida ao vivo pelo canal esportivo ShowTime Sport, dos Emirados Árabes. A prova chamou a atenção da mídia internacional, com matérias no canal norte-americano CNN e na BBC de Londres que produziu um especial de Natal de 30 minutos sobre a competição e o endurista brasileiro.

2005 – A equipe brasileira de Young Riders conquista sua primeira medalha de bronze no Campeonato Mundial da categoria. A prova foi realizada no deserto de Bahrain.

2005 – Na 5ª edição do Campeonato Panamericano em Pinconar, Argentina, o Brasil conquista quatro medalhas, três delas com os Young Riders: ouro por equipe, prata (André Vidiz) e bronze (Mário Schioppa Neto) no individual, além de bronze com a equipe Sênior.

2005 – André Vidiz/Shogun da Barra, cavaleiro de Young Riders, é o primeiro brasileiro a vencer uma prova internacional de 120 km (em Pênuelas, Chile). No mesmo ano o conjunto vence o Campeonato Francês realizado em Toulouse.

2006 – Karina Camargo Arroyo foi a primeira brasileira a liderar o ranking da Federação Eqüestre Internacional (FEI), categoria Young Riders. No ano seguinte representou os atletas do hipismo na condução da tocha pan-americana.

2006 – André Vidiz/Shogun voltam a brilhar vencendo a 1ª Prova FEI de 120 km realizada na Guatemala.

2006 – Silvio Arroyo dos Santos Filho é o primeiro brasileiro a vencer no exterior uma prova de 160 km. A competição foi em Durazno, Uruguai.

2007 – Ana Carla Maciel termina a temporada na vice-liderança do Ranking da FEI entre os Young Riders.

2007 – No Mundial de Young Riders, na Argentina, a equipe volta a conquistar o bronze.

2007 – Palco da 6ª edição do Campeonato Panamericano, o Brasil fatura o ouro com as equipes Sênior e Young Riders, além de ouro e prata na disputa individual Sênior.

2008 – O Instituto Enduro Brasil (IEB) com chancela da FEI e CBH promove a primeira Copa das Nações de Young Riders no Continente americano. Realizada em Mogi das Cruzes (SP), a competição reuniu atletas de vários países. A equipe brasileira conquistou o ouro e foi formada por Mônica Vidiz, Naiara Pesce Dias, Aline Honório e Patrícia Taliberti. A Itália ficou com a prata e a Argentina com o bronze. No individual, também deu Brasil com Monica Vidiz montando Thayza HCF conquistando o ouro e Lucas Maia/HMA Jack Pot o bronze.

2008 – A equipe de Young Riders conquista o bronze na Copa das Nações de Pau, França. O time foi formado por Rafael Salvador, Iuri Timoner, Mariana Neves e Mônica Vidiz.

2009 – Na mais tradicional Copa das Nações do Enduro, em Compiègne, França, realizada em maio, a equipe brasileira de Young Riders conquista a medalha de bronze com o time formado por Mariana Salles, Priscila Pimpão, Pedro Paulo Lahud e Roni Tarasantchi.

2009 – Campeão Brasileiro da temporada na categoria mais exigente – CEI3*, montando Nuit Endurante -, o paulista André Vidiz levou o Brasil ao pódio do Campeonato Mundial de Cavalos Novos, categoria 8 anos, ao conquistar a medalha de bronze montando Mágico Endurance. O feito foi inédito para o Brasil e realizado em agosto na “meca” mundial do esporte, em Compiègne, França. Criação de Léo Steinbruch, Mágio Endurance ganhou o troféu “Melhor Anglo-Árabe da prova”. Renato Salvador montando Diamond Sahara competiu na categoria 7 anos, mas não cruzou a linha de chegada.

2009 – Competindo com outros seis países, o Brasil conquista sua segunda medalha de ouro por equipe na Copa das Nações do Festival Internacional de Enduro Equestre realizado em julho em Mogi das Cruzes (SP). O time de Young Riders foi formado por Mariana Salles/FHJ Fenício, Iuri Timoner/Volunteer Rach, Rafael Salvador/Cecile Endurance e Carolina Barbosa Monteiro/Shihan As Sahara. A França foi prata e a Argentina bronze. Na disputa individual o ouro também foi brasileiro com Rafaela Barreto montando Eloise JM

2009 – Objetivando a preparação de candidatos à vaga na equipe que representará o País na 6ª edição dos Jogos Equestres Mundiais, o Brasil marca presença no “2009 Kentucky Cup Endurance Test Event” em Lexington, Kentucky, EUA. Dos 35 enduristas de 25 países, 21 foram eliminados em razão das condições climáticas e pista pesada. Da equipe de seis atletas, o único brasileiro a cruzar a linha de chegada sem penalidades foi Léo Steinbruch.

2009 – A CBH cria o Comitê de Assessoria de Enduro em busca de uma maior integração entre a entidade, atletas e comunidade ligada ao esporte.

Campeonato Mundial Adulto

Instituído em 1986, três anos depois da oficialização do esporte pela Federação Equestre Internacional (FEI), o Enduro Equestre passou a ter campeonatos mundiais para adultos (acima de 21 anos), realizados em anos pares com percurso de 160 km. Das 12 edições realizadas entre 1986 e 2008, as mulheres venceram 10. Duas destas enduristas, norte-americana, tornaram-se tricampeãs mundiais: Becky Hart montando o mesmo cavalo – RO Gran Sultan (Rio) – venceu em 1988, 1990 e 1992; e Valery Kanavy em 1994, 1996 e 1998.

Confira o balanço de todas as edições do Mundial de Enduro para Adultos.

1986 – 1º Campeonato Mundial Adulto
Local: Pratoni del Vivaro – Itália

Dos 40 competidores que largaram pelas trilhas do Lazio, cerca de 50 km de Roma, Capital italiana, apenas 14 cruzou a linha de chegada. O pódio por equipe ficou com a Grã Bretanha (ouro), Estados Unidos (prata) e França (bronze). No pódio individual as norte-americanas Cassandra Schuler/Shikos Omar e Jeannie Waldron/Cher Abu conquistaram o ouro e a prata, respectivamente; e o bronze ficou com o alemão Bernard Dornsiepen/Drago.

1988 – 2º Campeonato Mundial Adulto
Local: Front Royal, Condado de Warren – Virginia – Estados Unidos

Participaram da competição 64 cavaleiros de 14 países. Por equipe o pódio foi formado por Estados Unidos (ouro), Canadá (prata) e França (bronze). No individual, domínio dos norte-americanos com Becky Hart/RO Grand Sultan (ouro), John Crandall/GT Grisha (prata) e Jeanny Waldron/Cher Abu (bronze).

1990 – 3º Campeonato Mundial Adulto
Local: Estocolmo – Suécia

Realizado durante a 1ª edição dos Jogos Equestres Mundiais, em Estocolmo, Suécia, a modalidade se tornou conhecida dos amantes dos esportes hípicos. Becky Hart/RO Grand Sultan, dos Estados Unidos, voltou a faturar o ouro individual no pódio composto pela inglesa Ane Donovan/Ibriz (prata) e a australiana June Petersen/Abbeline Lionel (bronze). Por equipe, a Grã Bretanha ganhou o ouro, a Bélgica a prata e a Espanha o bronze.

1992 – 4º Campeonato Mundial Adulto
Local: Barcelona – Espanha

O Enduro “invadiu” as trilhas da bela cidade catalã, palco das Olimpíadas de 1992, reunindo 65 enduristas de 15 países. A estrela do evento foi a norte-americana Becky Hart com RO Grand Sultan, conjunto que conquistou sua terceira medalha de ouro na disputa individual. A França levou a prata com Benedicte Atger/Sunday D´Aurabelle e os Estados Unidos o bronze com Maggy Price/Ramegwa Kanavyann. Por equipe a França conquistou o ouro, os Estados Unidos a prata e a Espanha o bronze.

1994 – 5º Campeonato Mundial Adulto
Local: The Hague – Holanda

O Enduro voltou a fazer parte das atrações dos Jogos Equestres Mundiais (em 2ª edição), marcando a estréia do Brasil nas trilhas. Apesar de não conseguir se classificar, a equipe brasileira contou com uma torcida animada e muito apoio ao time formado por Cida Gazola/Nordlands Truck, Marcelo Strauss/Califa Razam, Sérgio Rodrigues/Cole Tine, José Parra/Kuuta Zaan e Geraldo Rocha Azevedo/Le Amir que competiu ao lado da filha Beatriz Azevedo/Shahel de La Barthe. O pódio por equipe foi formado por França (ouro), Espanha (prata) e Austrália (bronze). No individual, a norte-americana Valerie Kanavy com Pieraz (Cash) levou o ouro e deu início a uma consagrada campanha internacional. A França conquistou a prata e o bronze, respectivamente como Dennis Pesce/Melfenik e Stephane Fleury/Roc´H.

1996 – 6º Campeonato Mundial Adulto
Local: FortIley – Kansas – Estados Unidos
Brasil é 4º por Equipe e Individual

O Brasil conquistou o 4º lugar com a equipe formada por Eliana (Lica) da Rocha Leão/Savaq, Ana Luiza Meirelles/Shah Zether, Cida Gazola/OM Flisa, Carolina Parra/Enm Jadwiga e Eric Strass/Faarytron. No balanço geral por equipe o pódio foi composto por Estados Unidos (ouro), França (prata) e Suécia (bronze). No individual, a família Kanavy, dos Estados Unidos, comemorou o ouro com Danielle/Pieraz e a prata com Valerie/TK Firegold (filha e mãe, respectivamente). O bronze ficou com o francês Jacques David/Nelson I e o melhor resultado do Brasil foi a 4ª colocação de Lica Leão.

1998 – 7º Campeonato Mundial Adulto
Local: Ghantoot – Emirados Árabes Unidos
Brasil é 6º por Equipe

O Brasil chegou em 6º lugar por equipe na primeira competição realizada no deserto. Com largada e chegada no Ghantoot Racing Club, localizado entre Dubai e Abu Dhabi, a prova contou com 175 conjuntos. No pódio por equipe o ouro ficou com a Nova Zelândia, a prata com os Estados Unidos e o bronze com a Austrália. No individual, a norte-americana Valerie Kanavy/High Winds Jedi conquistou seu terceiro ouro, a prata foi para o italiano Fausto Fiorucci/Faris Jabar e o bronze para o Japão com Daisuke Yasunaga/Natsu.

O time brasileiro foi formado por Eliana (Lica) da Rocha Leão/On a High, Guilherme Parra/Vermouth, Henrique Garcia/Bodolay, Léo Steibruch/Fadjurs e José Seabra Marino/Brunel RT.

2000 – 8º Campeonato Mundial Adulto
Local: Floresta de Compiègne – França
Brasil é 8º por Equipe

O Brasil chegou em 8º lugar como equipe competindo com 35 países que se fizeram representar por 142 enduristas. Austrália, Grã Bretanha e Suécia dividiram as medalhas de ouro, prata e bronze, respectivamente. No individual os franceses dominaram o pódio com Maya Killa Perringérard/Varoussa (ouro), Cécile Miletto/Dynamik (prata) e Dominique Payen/Nida (bronze). O time brasileiro foi formado por Henrique Garcia/Conan Colt FRM, Eliana (Lica) da Rocha Leão/Itabara HP, Ana Luiza Meirelles/AF Metro, Mariana Cersarino Steinbrich/Saad Ibn Syed, Fernando Gondim/WS Ibn Morgaan e Leo Steinbruch/Faysal RT.

2002 – 9º Campeonato Mundial Adulto
Local: Jerez de La Frontera – Espanha

Realizado durante a 4ª edição dos Jogos Equestres Mundiais, a competição reuniu 148 competidores de 36 países. O pódio por equipes ficou com a França (ouro), Itália (prata) e Austrália (bronze). No individual, pela primeira vez um homem tira a hegemonia das mulheres e conquista o ouro. O autor do feito foi o Sheikh Ahmed Bin Mohd Al Maktoum/Bowman, dos Emirados Árabes. A prata ficou com o italiano Antonio Rosi/Alex Raggio Di Sole, e o bronze com o francês Sunny Demedy/Fifi du Bagnas. O Brasil entrou na trilha com Cláudio Bagarolli/RSC El Déb Haran, Ana Luiza Meirelles/AF Metro, Leo Steinbruch/Shogun da Barra, Renata Farinelli/Von Herte Kim, Ricardo Monteiro/NNL Clementina e Sylvio Bittencourt/Bhadan HVP.

2005 – 10º Campeonato Mundial Adulto
Local: Dubai – Emirados Árabes Unidos
Brasil é 8º por Equipe

Com alteração de data (deveria ter sido realizado em 2004), a 10ª edição do Mundial aconteceu em janeiro registrando recorde de inscrições (188) e de países (41). O Brasil ficou em 8º por equipe onde o pódio foi da Itália, Austrália e Bélgica, respectivamente, ouro, prata e bronze. No individual a francesa Bárbara Lissarrage/Georgat faturou o ouro, enquanto os Emirados Árabes a prata e o bronze, respectivamente, com o HH Sh Mohd bin Rashid Al Maktoum/Nashmi e HH Sh Hazza bin Zayed Al Nahayan/Mindari Aenzac. O time brasileiro foi formado por Luciane Bagarolli/RSC El Déb Haran – 25ª no individual e melhor resultado do País -, João Roberto Souza Naves/Vorzug, Pedro Stefani Marino/WN Farah, Silvia Eguchi/Poderosa, Newton Lins Filho/NNL Sam Ray e José Mariano Salles/Vethor.

2006 – 11º Campeonato Mundial Adulto
Local: Aachen – Alemanha
Brasil é 8º por Equipe

O Brasil voltou a emplacar a 8ª colocação competindo com 41 países representados por 159 conjuntos. O palco da competição foi a 5ª edição dos Jogos Equestres Mundiais. A trilha de 160 quilômetros percorreu três países: Alemanha, Bélgica e Holanda. Por equipe o ouro ficou com a França, a prata com a Suíça e o bronze com Portugal. No individual, a Espanha faturou o ouro com Miguel Vila Ubach/Hungarês e os franceses levaram a prata e o bronze, respectivamente com Virginie Atger/Kangoo d´Aurabelle e Elodie Le Labourier/Sngo Limousian. O time brasileiro foi formado por Mariana Cesarino Steinbruch/Kaoma KG, Newton Lins Filho/NNL Sam Ray, Pedro Stefani Mariano/WN Farah, Alexandre Leco Razuck/HDL Pantheon e Márcio Cardoso Honório/Kadar Lamia.

2008 – 12º Campeonato Mundial Adulto
Local: Kuaga Terengganu – Malásia

Apesar de estar com a equipe selecionada, o Brasil não pode marcar presença na 12ª edição do Mundial em razão do aparecimento de um caso de mormo em São Paulo e conseqüente fechamento das fronteiras européias para os cavalos vindos do Brasil. E era da Europa que nossos animais embarcariam para a Malásia. No pódio por equipe domínio do Oriente Médio com os Emirados Árabes conquistando o ouro, o Qatar a prata e Bahrain o bronze. No individual, pela primeira vez um representante sul-americano subiu no pódio com Agustín Vita/Baraka Ibn Al Tamah, da Argentina, que conquistou a prata. O ouro ficou com a espanhola Maria Alvarez Ponton/Nobby e o bronze com o Sultan Ahd Sultan bin Sulayem/Tazoul El Parry, dos Emirados Árabes.

Campeonato Mundial de Young Riders

Em 2001, a Federação Equestre Internacional (FEI) homologou o Campeonato Mundial de Young Riders destinado as jovens entre 14 e 21 anos. Realizado em anos ímpares e com percurso de 120 km, a competição se espelhou no sucesso do Campeonato Europeu da categoria instituído em 1997. Dois anos depois no Europeu o Brasil deu início ao intercâmbio entre os jovens cavaleiros enviando Pedro Stefanis Marino/Jadwal de Payral que conquistou a 4ª colocação na prova. Confira o balanço geral dos Mundiais de Young Riders.

2001 – 1º Campeonato Mundial de Young Riders
Local: Villacastin – Segóvia – Espanha
Brasil é 7º por Equipe

Na primeira edição do Mundial de Young Riders o Brasil conquistou a 7ª colocação com a equipe formada por Marcelo de Abreu Pereira/Speks Reh, Mario Schioppa Neto/Baccarat FDC, Thiago dos Santos/Hafati Spark, Rafael da Rocha Leão/CHC Senzala, Artur Siqueira/Califa Canchin e Pedro Mercadante/Liberdade. O pódio da equipe foi formado por Espanha (ouro), Emirados Árabes (prata) e Bélgica (bronze). No individual, HE Sh Hamdan bin Mohd Al Maktoum/Alrika, dos Emirados Árabes, conquistou o ouro, Agnes Vilarrubia/Índia, da Espanha foi prata, enquanto a alemã Sabrina Arnold/Te Quiero 5 ficou com o bronze.

2003 – 2º Campeonato Mundial de Young Riders
Local: Patroni del Vivaro – Itália
Brasil é 4º por Equipe

O Brasil ao lado da Bélgica foram os únicos países a terminar a prova com 5 dos 6 integrantes. Com a 4ª colocação por equipe, os brasileiros comemoraram, ainda, o título de “Best Condition” de SN Perestroika, égua montada por Mario Schioppa Neto que formou a equipe com Renata Batah Taliberti/Graciela, Newton Lins Noronha/NNL Zhest, Igor Petric/Knight, Mariana Salles/Instar e Daniel Grande/C Courage. No balanço geral o pódio por equipe foi formado por Itália (ouro), França (prata) e Emirados Árabes (bronze). No individual o ouro foi para Espanha com Giovanni Fernandez Diaz/Saukira, a prata para o italiano Jacopo Di Matteo/Uruguay e o bronze para a francesa Virginie Atger/Eleis D´Aurabelle.

2005 – 3º Campeonato Mundial de Young Riders
Local: Deserto de Bahrain
Brasil é Bronze por Equipe

No deserto de Bahrain, Estado insular do Golfo Pérsico, o Brasil conquistou sua primeira medalha: o bronze por equipe. O time foi formado por Ana Carla Maciel/GR Pimentinha, André Vidiz/Kilina HVP, Mario Schioppa Neto/WN Barasha, Karina Camargo Arroyo/HSK Nadjin, Aline Cardoso Honório/WS Ibn Morgaan e Rafael Salvador/Brad Khar NA. O melhor resultado individual foi a 12ª colocação de Ana Carla Maciel. Completaram o pódio por equipe a Austrália (ouro) e a França (prata). No individual o anfitrião Fahed Sulainan/Lormar Lorrin conquistou o ouro, enquanto a prata e o bronze foram para os Emirados Árabes nas performances, respectivamente, de Sh Abdullah bin Faisal Al Qasimi/Colahlee Park Charlene e Sh Ahmed bin Mohd Al Maktoum/Jazyk.

2007 – 4º Campeonato Mundial de Young Riders
Local: Campo de Mayo – Argentina
Brasil é Bronze por Equipe

Pela primeira vez o Mundial de Young Riders é realizado em um país da América do Sul. No Campo de Mayo, região próxima a Buenos Aires, Capital da Argentina, o Brasil conquistou sua segunda medalha de bronze por equipe. O time foi formado por Patricia Batah Taliberti/Jam Bob Fire, Mariana Salles/Irish BMV, Naira Pesa Dias/Quality Fabulous JP, Ana Carla Maciel/GR Pimentinha, Karina Camargo Arroyo/Moubarak e Aline Cardoso Honório/Ibn Almaden. No pódio da equipe o ouro ficou com o Uruguai e a prata com os Emirados árabes. No individual, os uruguaios conquistaram o ouro e a prata, respectivamente com Manuela Antonaccio/Metiche e Ignácio Ospitaleche/EO Dubut, enquanto o bronze foi para HE Sh Abdullah bin Faisal Al Qasimi/Kalkadoon Kampala, dos Emirados Árabes.

2009 – 5º Campeonato Mundial de Young Riders
Local: Babolna – Budapeste – Hungria
Brasil é 5º por Equipe

Reunindo 95 jovens enduristas de 26 países, a competição foi realizada em Bábolna, Budapeste, na Hungria. O time do Brasil – que chegou dois dias antes da disputa em função da liberação das fronteiras européias para cavalos ter ocorrido uma semana antes – fez bonito ficando em 5º lugar e a frente de muitos países tradicionais e também favoritos ao pódio como a Espanha, Quatar, Alemanha e África do Sul.

A paulista Mariana Salles/Maj Godasil, que competia por Equipe foi a brasileira que cruzou primeiro a linha de chegada ficando com a 19ª colocação. Carolina Barbosa/ Kouleur du Parc, que buscava o título Individual, chegou em 20º. Além de Mariana Salles a equipe contou com Camila Llrena/ El Faro, Mônica Vidiz/Thayza HCF e Rafael Salvador/Lakin de Villeuneuve. Pelo título individual, além de Carolina Barbosa competiu Rafaela Moreira Barreto/Zorkhan Rach.

Rafaela Barreto: ouro individual na Copa das Nações realizada no Brasil em 2009

O pódio por equipe foi composto por França (ouro), Emirados Árabes Unidos (prata) e Hungria (bronze). No pódio individual os Emirados Árabes conquistaram o ouro e a prata com Ali Hussain Al Marouqi/Sergai e HE Sh Abdulla bin Faisal Al Qasimi/Castlebar Sobia, respectivamente; enquanto o bronze foi para a França na performance de Laetitia Gonçalves/Jasmina des Ayssade.

Campeonato Panamericano de Enduro Equestre

Instituído em 1997 e com periodicidade bienal, o Campeonato Panamericano objetiva integrar o Enduro Equestre das Américas. Nas quatro primeiras edições reunia apenas competidores adultos, mas a partir de 2005, na Argentina, também se criou o Panamericano de Young Riders.

Confira os destaques e como foi a participação do Brasil em todas as edições.

1997 – 1º Campeonato Panamericano
Local: South of Bend – Oregon – Estados Unidos
Brasil é 4º lugar por Equipe

O Brasil chegou em 4º lugar com uma equipe formada por Ariel Adjuman/Nature´s Sungari, Ana Luiza Meirelles/Mister Shadrach, Léo Steimbruch/DHC Nassahr e Eliane (Lica) da Rocha Leão/Ceres Mandalla. No pódio por equipe o Canadá foi ouro, Estados Unidos conquistou a prata e bronze com duas equipes.

1999 – 2º Campeonato Panamericano
Local: Winnipeg – Canadá

Realizado paralelamente aos Jogos Panamericanos de Winnipeg, a competição contou com equipe formada por Renata Farinelli/Nature´s Sangari, Silvia Assi Vaccari/Corkey, Henrique Garcia/Nature´s Nikita, José Seabra Marino/Brown R. Winston, Luciana Grande/Dragon Slayer e Eliana (Lica) Rocha Leão/Tashi Samr. Com três equipes os Estados Unidos faturaram as medalhas de ouro, prata e bronze.

2001 – 3º Campeonato Panamericano
Local: South Woodstock – Vermont – Estados Unidos

O Brasil marcou presença com time formado por Gregório Diaz/Staten IA, Tatiana Galass/AM Mister Gipsy, Pedro Werneck/Shabazy Flagstaf, Renata Farinelli/Idaho Thuder e Cláudio Bagarolli/Maquina. Os Estados Unidos dominaram o pódio com suas equipes conquistando ouro, prata e bronze.

2003 – 4º Campeonato Panamericano
Local: Trout Lake – Washington – Estados Unidos

O Brasil não participou da competição que reuniu equipes de 9 países e onde os anfitriões voltaram a dominar o pódio conquistando ouro, prata e bronze por equipe.

2005 – 5º Campeonato Panamericano
Local: Pinconar – Argentina
Brasil é ouro por Equipe no Young Rider e Bronze na Sênior
Brasil e prata e bronze individual no Young Riders

A edição de estréia da categoria Young Riders foi memorável para o Brasil que conquistou na prova quatro medalhas, duas por equipe e duas individuais.

Os Young Riders levaram o ouro no time formado por André Vidiz/Kilina HVP, Mário Schioppa Neto/WN Barasha, Cecília Gazona/Charlie Rach, Aline Honório/WS Ibn Morgaan, Mariana Salles/Instar BMV, Rudy Tarasantchi/Aziz, Karina Arroyo/HSK Zig Frid e Ana Carla Maciel/Pimentinha. Completaram o pódio a Argentina (prata) e o Uruguai (bronze). Na disputa individual, André Vidiz foi prata e Mário Schioppa Neto bronze.

A equipe Sênior levou o bronze e foi formada por Marcos Camilo/Shyraz, Léo Steinbruch/Kirov da Barra, Artur Salles/Cognac SSC, Newton Lins Filho/NNL Zhest, Roberto Schioppa/Baccarat FDC e Silvia Assi Vaccari/Atika. O pódio Sênior se completou com Uruguai (ouro) e Estados Unidos (prata).

2007 – 6º Campeonato Panamericano
Local: Fazenda Pau d´Alho, em Campinas (SP)
Brasil é ouro por Equipe na Sênior e Young Riders
Brasil é ouro e prata na Sênior individual

Realizado à época do PAN do Rio 2007, o Panamericano de Enduro Equestres consolidou a bem-sucedida campanha dos brasileiros que garantiram o ouro por Equipe nas categorias Adulto e Young Riders, e também no Individual Adulto. A competição reuniu 50 competidores de oito países.

A Equipe Sênior medalha de Ouro do Brasil foi formada por Alexandre Zahr Razuck com HDL Pantheon, André Vidiz montando Pyvha ATA, Lílian Bueno Garrubo com Judah HEM e Newton Lins Filho montando NNL Samray. Completou o pódio o Uruguai (prata) e a Argentina (bronze).

Na disputa Individual da categoria Adulto, o Brasil faturou o ouro com Alexandre Zahr Razuck e a prata com Maria Vitória Liberal Lins. O bronze ficou com o uruguaio Federico Garcia Piñeyrua/Eo Dubut.

Na categoria Young Riders com 23 competidores, o Brasil conquistou o ouro com a equipe formada por Patrícia Batah Taliberti/Jam Bob Fire, Ana Carla Maciel/Pimpinela JSM, Ana Luiza Lahud/Luthor Rach e Priscila dos Santos/WN Kamalek. Completou o pódio a Argentina (prata) e Uruguai (bronze).

A disputa Individual o ouro ficou com Laura Paiz/Mico, da Guatemala, a prata com Mariano Pitta/Cheval PP, da Argentina, e o bronze com Marcela Ott/ Baraka Sharjah, do Uruguai.

2009 – 7º Campeonato Panamericano
Local: Canelones – Uruguai

Tendo como palco o Haras La Perseverancia, na Costa Azul, a competição foi dividida em três categorias: Sênior, Young Riders e Open. Participaram da disputas representantes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Estados Unidos, Bélgica, Grã-Bretanha, Espanha e Malásia.

O Brasil, apontado como forte candidato ao pódio acabou decepcionando e apenas três enduristas conseguiram cruzar a linha de chegada: Newton Lins Filho (Sênior), Rafael Salvador e Lucas Maia (Young Riders).

Sênior – Logo no primeiro anel o Brasil sofreu três eliminações em conseqüência de manqueira dos animais: Léo Steinbruch/Kirov da Barra, Higor de Marchi/Gran Faruk e Gabriela Cesarino/Majed Wazan FGJ. André Vidiz, Ana Carla Maciel e Pedro Paulo Lahud saíram nas terceiras e quarta etapas. Nick Lins montando NNL Zhest foi o único a cruzar a linha de chegada.

No balanço geral o pódio por equipe foi composto por Argentina (ouro), Estados Unidos (prata) e Guatemala (bronze). No individual o Uruguai faturou as três medalhas com Martin Lateulade/Diyo Bayo (ouro), Pio Juan Miguel Olascoaga Amaya/Batovi Dorado (prata) e Juan Cruz Cáceres/Spartaco In (bronze).

Young Riders – O melhor resultado da participação do Brasil no 7º Campeonato Panamericano ficou com Rafael Salvador/Califa Tamm e Lucas Maia/HMA Jackpot, respectivamente 4º e 5º colocados. Mariana Neves/Jaykka JM completou a prova, mas sua montaria foi eliminada. Na disputa individual dos Young Riders, os irmãos Spelanzon, da Argentina, deram um show ao conquistar duas medalhas: Martina montando RP Dardanell faturou o ouro e Fernando com FS Bucefalo o bronze. A medalha de prata foi para Cristina Mutis/Gaine Four, da Colômbia. A única medalha por equipe (ouro) foi para a Argentina.

Open – O ouro individual ficou com Dominique Freeman/Roger HCF, da Grã Bretanha, enquanto a prata e o bronze com dois representantes da Malásia, respectivamente HM Tuanku Mizan/Tormento e Dato Abdullah Taib/Horum.

O Brasil, que não teve endurista na trilha foi representado pela montaria da ganhadora da medalha de ouro: o Puro Sangue Árabe Roger HCF, criação do Haras Capim Fino, de Paulo Roberto Ferreira Levy (Polé) foi descoberto pelo veterinário Beto Turato e treinado no Haras Free River, da família Honório.

 

fonte: Confederação Brasileira de Hipismo www.cbh.org.br